Experiências em Ensino de Ciências
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<p><strong>A EENCI é uma revista eletrônica dedicada exclusivamente ao ensino de ciências.</strong></p> <p>Desde a publicação de seu primeiro número, em dezembro de 2006, tem se consolidado como uma referência entre os professores e pesquisadores da área de ensino de ciências no Brasil, tornando-se um importante veículo de comunicação de pesquisas aplicadas em situações de ensino-aprendizagem.</p>Instituto de Fisica - UFMTpt-BRExperiências em Ensino de Ciências1982-2413<p>Os autores mantém os direitos autorais da contribuição, mas conferem o direito da revista Experiências em Ensino de Ciências do direito da publicação.</p>INTERVENÇÃO CONTRA A DESINFORMAÇÃO EM AULAS DE CIÊNCIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DE CASO NO SUL DO BRASIL
https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1493
<p>A ampla disseminação de informações falsas em meios virtuais vem sendo considerada um problema social de grandes proporções, afetando desde a saúde pública até a própria democracia. Diversas investigações vêm sendo desenvolvidas, no sentido de compreender e enfrentar esse fenômeno e seus desdobramentos. A chamada Inoculação Contra a Desinformação é uma das estratégias que vêm se mostrando promissoras para o enfrentamento do problema em tela. Aqui, nós realizamos um estudo de caso, com o objetivo de analisar o processo de implementação de uma intervenção em sala de aula, na disciplina de Ciências da Natureza. A implementação foi realizada junto a turmas de sétimo ano do ensino fundamental, pelo professor regente, em uma escola municipal da região serrana do Rio Grande do Sul, e contou com 38 participantes. A coleta de dados foi realizada através de questionários, material produzido pelos estudantes e anotações do professor, em um diário de bordo. Os dados foram analisados através de métodos mistos, incluindo o uso de análise de conteúdo, e também de estatística descritiva e inferencial. Nossos resultados sugerem que houve um desenvolvimento e utilização parcial, por parte dos estudantes, da habilidade de identificar estratégias de manipulação para o reconhecimento de informações falsas. À luz dos dados, tal desenvolvimento parece poder ser aprimorado através de modificações na intervenção, como a adição de elementos associados à Alfabetização Midiática e Informacional e à leitura lateral. A intervenção pareceu alterar o escopo de critérios utilizados para o julgamento de informações na <em>internet</em>, mas não alterou a percepção dos estudantes sobre sua confiança em cientistas, vacinas, meios de comunicação, bem como a percepção sobre a própria habilidade em reconhecer informações falsas e verdadeiras. Nossos achados também reforçam a segurança e a potencialidade da utilização de peças desinformativas como subsídio para abordagens pedagógicas, destacando aspectos a serem considerados para uma Educação em Ciências contra a desinformação.</p>Leonardo Maihub ManaraCarlos Ventura Fonseca
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2025-05-042025-05-04201132ENSINO DA FÍSICA NA PERSPECTIVA ETNOFÍSICA: UM PROCEDIMENTO DIDÁCTICO DE UMA AULA SOBRE A GRANDEZA FÍSICA FORÇA NA 11ª CLASSE EVIDENCIADO NAS TÉCNICAS DE CAÇA DO POVO CHOKWE EM ANGOLA.
https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1465
<p>O presente artigo apresenta um procedimento didáctico de uma aula sobre a grandeza física força evidenciado nas técnicas de caça do povo chokwe em Angola para o Processo de Ensino-Aprendizagem da Física na 11ª Classe no Liceu nº 55 Comandante Tala Hady no Município do Cuemba-Bié. A pesquisa foi realizada por meio de uma abordagem qualitativa, dentro do enfoque etnográfico. Para obtenção da informação fez-se o uso de uma observação participativa das técnicas de caça do povo chokwe e de uma entrevista aos caçadores localizados na aldeia de Safulhi, no Município do Cuemba. O resultado permitiu ao professor desenvolver uma aula de Física, relativamente a grandeza física força a partir da apropriação das práticas socioculturais dos alunos, abrindo novos caminhos para a descolonização cultural, valorizando nesse sentido a sua cultura, bem como proporcionar uma aprendizagem contextualizada.</p>Jossias João DomingosJorge Maria Gonçalves MayerMarcelo Borges Rocha
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2025-05-042025-05-042013346EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS (ERER) NA FORMAÇÃO DOCENTE EM QUÍMICA: ABORDANDO A TEMÁTICA CORANTE AZUL
https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1476
<p>Este estudo teve como objetivo apresentar e refletir sobre uma experiência de inclusão dos temas englobados pela Lei 10.639/03 – que obriga o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira na educação básica – em um curso de formação de professores(as) de Química em uma universidade estadual da região Centro-Oeste. Mais específicamente a temática abordada foi a extração do corante azul a partir da <em>Indigofera tinctoria</em> considerando-a como biotecnologia do oeste do Sudão (Mali). Foi desenvolvida uma intervenção pedagógica (IP) em uma disciplina específica e obrigatória do referido curso, com alunos do 7º período, a qual foi gravada em áudio e depois transcrita para posterior análise. A investigação foi caracterizada como uma pesquisa-ação, e os dados foram discutidos por Análise de Conversação (AC). Nossos resultados demonstraram a existência de contradições no desenvolvimento da IP relacionada à discussão sobre racismo, identificamos o deslocamento epistêmico na proposta e é possível por meio dela discutir conceitos químicos concomitantemente à discussão de africanidades e história africana.</p>Eliete Lucia SilvaMarysson Jonas Rodrigues CamargoAna Canavarro Benite
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2025-05-042025-05-042014765EXPLORANDO A LUA: UMA ABORDAGEM DIDÁTICA E LÚDICA PARA O ENSINO DE ASTRONOMIA
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<p>Este artigo descreve a aplicação de uma sequência didática e do jogo "Desafio Astronômico: Explorando a Lua" como ferramentas educativas e avaliativas no ensino de astronomia. A metodologia foi aplicada em três grupos distintos de alunos, com resultados positivos em termos de engajamento, compreensão dos conceitos astronômicos e aumento do interesse pelo tema. A análise dos dados quantitativos revelou melhorias significativas na compreensão dos alunos sobre os movimentos da Lua, suas fases, eclipses e sua importância para a Terra. Além disso, foram identificadas lacunas no conhecimento prévio dos alunos, o que direcionou intervenções pedagógicas específicas para preencher essas lacunas. Os resultados indicam que a integração de jogos educativos no ensino de astronomia pode ser uma abordagem promissora para enriquecer a experiência educacional e estimular a aprendizagem significativa dos alunos.</p>Joyce Ribeiro EvangelistaLucas Sá dos SantosAdriano Mesquita Oliveira
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2025-05-042025-05-042016678ESTUDO DO MOVIMENTO VERTICAL POR MEIO DAS CONCEPÇÕES ESPONTÂNEAS E DA SEQUÊNCIA FEDATHI EM UMA ESCOLA DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE PORTEIRAS – CE
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<p>Este estudo explorou metodologias alternativas de ensino com o intuito de proporcionar aulas interativas sobre o conteúdo de movimento vertical na disciplina de Física do ensino médio, de tal forma a promover a reestruturação dos conhecimentos prévios dos alunos e promover o pensamento crítico e reflexivo, além de romper o ensino tradicional. A pesquisa é de natureza qualitativa e com fundamentos da Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Buscou-se compreender os conhecimentos prévios presentes na estrutura cognitiva dos aprendizes através de perguntas iniciais e trabalhar de acordo com as informações já conhecidas por eles, bem como aliar as Concepções Espontâneas com a Sequência Fedathi por meio de um conjunto de passos, tais como, Tomada de Posição, Maturação, Solução e Prova, durante um período de 3 (três) aulas para alunos do primeiro ano do Ensino Médio, com o uso de atividades experimentais, mapas conceituais nas aulas teóricas e no desenvolvimento e construção de um texto por parte dos discentes para exame de consciência sobre a temática proposta. Observou-se nos resultados compreensões que indicam evolução nas concepções do conhecimento científico por parte de alguns alunos sobre os conceitos de gravidade e queda livre, bem como a necessidade de aprimorar o fortalecimento de conteúdos com práticas pedagógicas diferenciadas e relevantes durante as aulas da disciplina. A análise dos resultados evidenciou diferentes níveis de concepções por parte dos discentes, pois enquanto alguns demonstraram compreensão com base sólida sobre o assunto, outros apresentaram algumas dificuldades sobre os conceitos abordados. O estudo fornece insights valiosos para o aprimoramento do ensino do movimento vertical, enfatizando a importância de fortalecer conceitos-chave e abordar concepções espontâneas para garantir uma compreensão abrangente por parte dos alunos.</p>Erika Sousa de AraújoRomário Felinto RafaelFrancineide Amorim Costa Santos
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2025-05-042025-05-042017999PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO SOBRE O CONTEÚDO DE MICROBIOLOGIA E SUAS ABORDAGENS: DA SALA DE AULA AO LABORATÓRIO
https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1440
<p>A Microbiologia é um tema diretamente relacionado ao cotidiano do aluno e fundamental para a formação cidadã. No entanto, ainda é frequentemente abordada de maneira teórica, superficial e abstrata na Educação Básica. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar a percepção de estudantes do Ensino Médio de uma escola pública estadual localizada na área urbana de Carangola-MG sobre o conteúdo de Microbiologia e analisar o impacto de atividades práticas e problematizadas no processo de aprendizagem desse tema. Trata-se de uma pesquisa aplicada, de abordagem qualitativa e quantitativa, com caráter descritivo e exploratório, fundamentada em estratégias de extensão universitária. A metodologia envolveu questionários para avaliar conhecimentos prévios e percepções, além de atividades práticas no laboratório de Microbiologia. Foi observado que 46% dos alunos participantes afirmaram saber “um pouco” sobre o que é a Microbiologia, enquanto outros 46% apresentaram desconhecimento acerca do que se trata esta área. No entanto, não apresentaram dificuldade em definir o que é um microrganismo e citar exemplos de vida microbiana. Um total de 98% dos alunos associou os microrganismos ao próprio corpo ou ao ambiente ao seu redor, enquanto 86% os relacionou principalmente a doenças e à deterioração de alimentos. Observou-se que o livro didático foi o principal recurso utilizado nas aulas sobre microrganismos na escola e que 78% dos alunos apresentavam dificuldades em expressar sua compreensão sobre o tema, sobretudo devido à falta de conexão do conteúdo com o cotidiano e à impossibilidade de visualizá-los. Após a realização de oficinas práticas, todos os alunos afirmaram que essas atividades tornaram o conteúdo de Microbiologia mais atrativo. Esses resultados indicam que os alunos participantes possuem um conhecimento satisfatório sobre os microrganismos, porém possuem dificuldades para expressá-lo, e que as aulas experimentais e as atividades problematizadas são excelentes estratégias para o ensino de Microbiologia. Portanto, destaca-se a importância de criar espaços adequados, garantir as condições necessárias e incentivar a formação continuada de professores da Educação Básica para assegurar a implementação efetiva dessas práticas nas escolas.</p>Maryhanna da Silva Tomaz de OliveiraSandy de Almada EstanislauJosé Ricardo Dornelas CarvalhoSharon de Almeida SoaresJúlia Cardoso Monteiro LopesCiro César RossiMonalessa Fábia Pereira
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2025-05-042025-05-04201100118EXPLORANDO O 'SAVE RALPH' NO ENSINO DE BIOÉTICA: EFICÁCIA E PERCEPÇÃO ESTUDANTIL SOBRE TESTES EM ANIMAIS
https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1475
<p>O ensino de bioética deve ser inovador e menos processual, utilizando ferramentas diferenciadas que promovam um aprendizado dinâmico e estimulante, com a manutenção da profundidade e seriedade das questões éticas nas áreas científicas. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar uma proposta de atividade baseada na análise da animação Save Ralph para a sensibilização dos alunos aos temas de uso de animais na produção de produtos cosméticos e desenvolvimento de argumentação crítica sobre esse processo na Bioética. A pesquisa teve como participantes 37 alunos de um curso de Biologia de uma universidade federal. A metodologia teve abordagem qualitativa a partir da análise dos discursos dos alunos após assistirem a animação e construírem um relato crítico a partir de perguntas norteadoras. A análise dos dados obtidos revelou que os alunos conseguiram desenvolver argumentações reflexivas sobre a percepção social sobre o tema e também apresentaram as visões particulares que se conectaram com conteúdos específicos como o princípio da não maleficência e a teoria utilitarista. Além disso, os ensaios críticos acionaram reflexões interessantes sobre temas pouco abordados e ainda sem consenso na disciplina como o direito dos animais. Os resultados apontam a efetividade da proposta como uma abordagem diferenciada sobre o uso de animais em experimentações científicas com foco na produção de cosméticos.</p>Lidianne Salvatierra
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2025-05-042025-05-04201119137METODOLOGIAS ATIVAS E HQS: UMA PERSPECTIVA PARA O ENSINO DE BOTÂNICA EM CLUBES DE CIÊNCIAS
https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1479
<p>O ensino de botânica apresenta dificuldades devido à sua complexidade e terminologias, distantes da realidade dos alunos. Esses desafios podem estar relacionados com a falta de estratégias didáticas diferenciadas que consigam aproximar os conceitos teóricos da vivência cotidiana dos alunos, tornando o conteúdo mais acessível e significativo. Para contribuir para o ensino e a aprendizagem, foi proposta a utilização de histórias em quadrinhos (HQs) com metodologias ativas. As HQs, já presentes no cotidiano infanto-juvenil, podem tornar o ensino de botânica mais aplicado. A combinação dessas ferramentas oferece uma abordagem mais contextualizada, potencializando a compreensão e o engajamento dos alunos em Clubes de Ciências.</p>Ana Clara Ferreira LeãoBrenda de Lima MarquesMaria Eduarda Brandão MachadoEvelyn Christina de JesusKeyth Lorraine Lopes de AssisReisila Simone Migliorini MendesFernanda de Jesus Costa
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2025-05-042025-05-04201138153APLICAÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA INVESTIGATIVA DE PROBABILIDADE PARA ALUNOS DO SÉTIMO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2 EM MEIO AO ESTÁGIO REMOTO
https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1463
<p>O artigo descreve uma sequência didática por investigação, sobre probabilidade, aplicada a alunos do sétimo ano do ensino fundamental na Escola E.E.F. Professora Sabina Gomes de Sousa, em Brejo Santo-CE, durante o ensino remoto na pandemia de COVID-19. A pesquisa foi parte do estágio obrigatório do curso Interdisciplinar em Ciências Naturais e Matemática da UFCA. A sequência didática foi escolhida por sua capacidade de organizar progressivamente o conteúdo e abordar o tema probabilidade. A metodologia integrada usou ferramentas tecnológicas e estratégias para aulas atrativas e imersivas, incluindo aulas síncronas e assíncronas, vídeos, simulações, <em>Google Meet</em> e <em>WhatsApp</em>. A sequência foi continuamente avaliada e ajustada para garantir a compreensão dos alunos. A avaliação incluiu perguntas abertas, debates, exercícios de revisão e formulários eletrônicos, importantes para identificar e abordar dificuldades, especialmente em interpretação textual. Os resultados mostraram eficácia, com alunos demonstrando engajamento e compreensão dos conceitos de probabilidade. Atividades colaborativas e o uso de materiais concretos, como dados e moedas, facilitaram a assimilação dos conteúdos, desenvolvendo habilidades de raciocínio lógico e análise crítica.</p>Gabriel Pereira de SousaFrancineide Amorim Costa SantosRaimundo Nonato Costa FerreiraEdicarlos Pereira de SousaEdicarlos Pereira dos Santos
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2025-05-042025-05-04201154167IMPORTÂNCIA DE MODELOS DIDÁTICOS NA REVITALIZAÇÃO DE UM LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1469
<p>O artigo relata uma intervenção do PIBID no processo de revitalização do Laboratório de Ciências de uma escola do interior do RS. Em diagnose, os pibidianos constataram que o Laboratório da escola estava sendo usado como um almoxarifado. Através de uma intervenção, possibilitaram a revitalização do mesmo para uso de aulas prática, organizando o espaço em termos de estrutura física, mesmo com recursos laboratoriais limitados e em contextos socioeconômicos desfavoráveis, sendo criado para tanto, modelos didáticos para o espaço, no intuito de proporcionar aos alunos uma formação científica mais contextualizada e atrativa. Ao ser avaliado pelos alunos as ações de intervenção, verificou-se que o uso de modelos elaborados e as aulas práticas se mostraram favoráveis, indicando serem facilitadores de aprendizagem, além de ser afirmado pelos participantes que o ambiente se tornou atrativo para as aulas.</p>Andrea Inês GoldschmidtJamile Regina Outeiro da SilvaLaura Godoi Oliveira da SilvaLauren Victória Oliveira StummTainá Ferreira da SilvaFabiana Cavalheiro ScaleiHelton José Zanchi
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2025-05-042025-05-04201168184