POSSIBILIDADES E DIFICULDADES DE SE PENSAR AULAS COM ATIVIDADES EXPERIMENTAIS: O QUE PENSAM OS PROFESSORES DE FÍSICA

Possibilities and difficulties of thinking classes with experimental activities: what think Physics teachers

  • Vitor Marques Pereira
  • Polônia Altoé Fusinato
Palavras-chave: Ensino de Física, Formação de Professores, Atividades Experimentais

Resumo

Este trabalho apresenta um estudo sobre o que pensam, e as dificuldades que tem, os professores de Física, quanto a importância que atribuem à atividade experimental. Utilizamo-nos de uma pesquisa de abordagem qualitativa, cujos dados empíricos foram coletados por meio de um questionário com perguntas abertas e fechadas respondidas por 19 professores de Física, naturais de diferentes regiões do estado do Paraná. No período em que se desenvolveu esta pesquisa, nove deles eram alunos do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus de Campo Mourão (PR), e os dez demais, alunos do Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR), da Universidade Estadual de Maringá, em Maringá (PR). Para se analisar os dados apresentados nos questionários respondidos, utilizamos a metodologia da análise de conteúdo, proposta por Bardin (2011). A análise e interpretação dos dados demonstraram que o ensino da Física, apesar de tantas propostas de reforma curricular e dos professores atribuírem importância aos experimentos didáticos, continua a ocorrer no modelo tradicional, com uma visão empirista-indutivista. Verificou-se, também, que os professores, de modo geral, tentam justificar a não utilização do laboratório de Física, muitas vezes, querendo se ausentar do problema, apontando a carga horária reduzida da disciplina, o número de alunos por turma, a ausência de laboratorista ou a falta de laboratório, não havendo muita vontade em mudar a situação a seu favor.

Publicado
2020-10-07